Resenha: Cidades de Papel

  

           Começarei meu primeiro post aqui no blog com um livro do meu querido John Green  (João Verde, apelidado carinhosamente pelos fãs Brasileiros), que logo vai virar filme. Se você é como eu, que vai ler o livro antes de assistir ao filme, acredite, vale a pena. 
          
     Então aqui está um pouco sobre a história e o que eu achei dela.  

Nesse romance do premiado escritor John Green, o adolescente Quentin Jacobsen tem uma paixão platônica pela magnífica vizinha e colega de escola Margo Roth Spiegelman. Até que, certa noite, ela invade sua vida pela janela de seu quarto, com a cara pintada e vestida de ninja, convocando-o a fazer parte de um engenhoso plano de vingança. E ele, é claro, aceita.
Assim que a noite de aventuras acaba e um novo dia se inicia, Q vai para a escola e então descobre que Margo desapareceu. No entanto, ele logo encontra pistas e começa a segui-las. Impelido em direção a um caminho tortuoso, quanto mais Q se aproxima de Margo, mais se distancia da imagem da garota que ele pensava conhecer.

      Cidades de Papel é o terceiro livro do John Green que eu li e confesso que gostei bastante. Com certeza não é o meu favorito do escritor, mas me proporcionou um ótimo passa tempo e várias risadas. Consegui ler em apenas dois dias, pois fiquei curiosa para saber o desfecho da história.

     Gosto muito do jeito que o John escreve e dessa vez não foi diferente, em todos os livros dele os leitores conseguem perceber que ele se esforça bastante para ter um resultado bom, e que ele estuda e pesquisa bastante antes que escrevê-los, isso me cativa, por que consigo ver o quanto o autor de importa com o resultado final do livro, e que ele não simplesmente escreveu o livro rápido e cheio de falhas. 

      O livro é inteiramente escrito do ponto de vista do Quentin, o que me deixou bem chateada na verdade, adoraria ter lido o ponto de vista dos outros personagens, Ben e Radar, os amigos do Q, ou até mesmo o ponto de vista da Margo. 

     Em algumas partes o John escreveu como se os personagens estivessem conversando por um Chat online, e eu achei bem legal a ideia, deixou a leitura bem mais dinâmica, gostaria que tivessem mais partes assim. 

      Os personagens conseguem realmente te prender na história, eu particularmente tenho um grande problema com os personagens principais das historias, mas gostei do Quentin, só acho que o escritor enrolou muito a história fazendo o personagem ter mil e um pensamentos, o que fez com que o final fosse meio previsível, não explícito, mas previsível, se prestar bastante atenção durante a leitura, com os pensamentos do Q da pra ter uma boa ideia de qual será o final.  Também não sou muito fã da Margo, mas não tenho queixas contra ela. Meus personagens favoritos são os dois melhores amigos do Q, O Ben e o Radar, eles são muito engraçados e foi o que deixou a leitura prazerosa.

      Esse é um livro bem leve e fácil de ler, a leitura flui e quando você percebe ele já acabou. O único ponto fraco foi os vários pensamentos do Quentin, que já anteciparam o final. Por isso minha classificação foi 3 estrelas e meia para ele.

O Filme

      Estou muito animada para o filme. O ator Nat Wolff vai interpretar o Quentin, e eu realmente espero que ele me faça gostar mais do personagem (por que eu adoro o ator <3). Cara Delavigne vai interpretar a Margo, não conheço muito o trabalho dela, mas tenho as mesmas expectativas. O filme vai ser distribuído pela Fox e dirigido pelo Jake Schreier e será lançado dia 16 de julho.

Até o próximo post!